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A revitalização do centro do Rio é prioridade da sociedade e conta com inúmeros projetos relevantes.
A prefeitura, a par de alguns investimentos, pode e deve gerar uma legislação específica, o que não custa nenhum desembolso.
Urge detalhar facilidades para a construção de habitações na região, sejam fiscais ou de legislação. A Caixa Econômica poderia integrar este esforço concedendo financiamento e a prefeitura isentar o IPTU por dez anos.
Um dos projetos mais interessantes e de fácil viabilização é o “Rua Larga”, que preservaria a fachada dos prédios de época e poderia dar no curto prazo mais de duas mil unidades habitacionais de fácil comercialização. Este projeto teve o apoio de José Luiz Alquéres, presidente da Light e da ACRJ na ocasião. Adotado pela prefeitura, o projeto poderia estar em execução ainda este ano. Aliás, a ACRJ e a Fecomércio estudam um projeto comum a partir do Palácio do Comércio, que vai ajudar a dar vida nova à região.
O BNDES, que já andou recuperando as igrejas do vizinho Convento de Santo Antônio, poderia ampliar seu apoio à recuperação da Igreja N. S. do Carmo, em situação crítica, e de outros patrimônios, como as igrejas São Francisco de Paula e Santa Cruz dos Militares.
O governo do Estado ou a prefeitura poderia fazer uma parceria com a Santa Casa e aproveitar os espaços para a volta de maior movimento, incluindo um pronto socorro que o Centro carece.
Um horário diferenciado para o comércio e os museus, entrando na noite, até as 20 horas, poderia ajudar a dar movimento à região.
Claro que tudo passa pela garantia de segurança e retirada da população de rua.
Muita coisa por fazer e o momento é este
Publicado em: Jornal Correio da Manhã 15-03-23