A Capela instalada dentro do Cristo Redentor, Corcovado, no Rio de Janeiro, dedicada à N. S. Aparecida, embora pequena, tem sido forte instrumento de promoção da Igreja na Arquidiocese do Rio. O Arcebispo D. Orani João Tempesta costuma prestigiar eventos no local, agendados pelo Padre Omar, um jovem que já conquistou lugar de destaque no clero carioca e junto à comunidade católica. As missas costumam ser às três da tarde.
Esta semana mesmo, Padre Omar rezará uma missa dedicada a Santo João Paulo II, pelo seu aniversário, na quarta- feira, e também pelo Fluminense Futebol Clube, que adotou o santo como seu padroeiro. A festa organizada pelo advogado Pedro Trengrouse, Cavaleiro da Ordem Equestre do Santo Sepulcro, vai movimentar o monumento.
Não é o primeiro caso de ligação estreita de um santo com o futebol no Rio. O Flamengo é dedicado a São Judas Tadeu, em cuja pequena capela, no Cosme Velho, o ônibus que levava os jogadores para o Maracanã dava uma parada para orações. O movimento foi tão grande a partir daí que ali surgiu a grande Basílica de São Judas Tadeu, uma das maiores do Rio. No caso a escolha do padroeiro se deu por um torcedor apaixonado, o Padre Góes, pároco da capela. Curioso é que um dos maiores devotos do santo, em cuja igreja foi seu velório, foi um vascaíno, o empresário Arthur Sendas.
O Papa Emérito Bento XVI, quando ainda cardeal, disse que o futebol, ao empolgar multidões, a começar pelos jovens, se constitui numa boa escola para a vida, já que mostra que a rivalidade pode se dar no campo da cordialidade. Além de destacar o valor da disciplina e do treinamento.