Curioso que ainda se perca tempo lendo e ouvindo o martelar das esquerdas contra o capitalismo, as grandes empresas, a desigualdade, os baixos salários. Usam muito também a democracia e a liberdade como propriedades das esquerdas. Em nome dos direitos humanos, estão sempre contra os policiais, protegendo marginais,“vítimas da má distribuição de renda e da falta do emprego”. Em todo o mundo, a cartilha é a mesma. E mais do que temas sociais, dedicam-se hoje a mudar os conceitos ligados à família e à religião.
E quem defende esta linha de pensamento e ação? São os professores, doutrinados para incutir seus valores às novas gerações. Depois, os ligados às mídias, ao meio artístico em geral. Outros são funcionários públicos, hoje muito presentes no Ministério Público e entre juízes. Em segundo plano, e talvez os mais sinceros até mesmo pelas limitações intelectuais, os sindicalistas, sem riscos de desemprego pelos mandatos sindicais. E, claro, os filhos da burguesia, a geração nem-nem. Nem estudam nem trabalham, vivem de mesada de pais.
Repetem frases feitas, argumentos fraudados, casos pinçados aqui e acolá. Citam exemplos e autores comprovadamente falsos e equivocados. Mas não sao. contestados .
Hoje a palavra de ordem é prejudicar a economia capitalista através de greves, ações em nome do meio ambiente para barrar investimentos e acirramento das diferenças sociais numa nova versão da luta de classes.
Idolatram o regime cubano, mas, quando podem emigrar por suposta perseguição política, gostam de primeiro mundo. Não respondem o motivo de Havana não deixar seus cidadãos saírem do país, não explicam o que levaria tanta gente durante tanto tempo a fugir a nado da ilha. Muito menos são incapazes de justificarem o bloqueio à Internet, às transmissões de rádios de fora e o uso das redes sociais, tão importantes nos países democráticos para a pregação esquerdista. E o controle até mesmo dos que aportam no país no chamado “turismo ideológico”. O mesmo em relação à Venezuela, onde a crise econômica e social é um fato, no país que possui uma das três maiores reservas de petróleo do mundo.
O satanizado EUA vive o drama da constante entrada de imigrantes ilegais e não há notícia de alguém tendo dificuldade de abandonar o país. Falam mal, mas querem ir para lá. O leste europeu depois de livre encontrou a prosperidade com liberdade e o capitalismo
Uma olhada no quadro das maiores economias do mundo nos últimos 15 anos, os países que perderam posição são todos os governados pelo populismo esquerdista. O Brasil é um exemplo, pois em 1985 os militares passaram o poder como oitava economia e hoje tem a décima segunda. A Espanha e o México vêm perdendo posição, com políticas elogiadas pelas esquerdas.
A midia internacional muito dedicada às bobagens ditas pelo ex-presidente do Brasil, que, apesar do desastre político que se revela, apresentou bons resultados, é omissa em relação ao desastre argentino e ao populismo com corrupção que está sendo corrigido agora . E não revela o início de uma aventura grave no Peru. Quem viver verá uma nova Cuba no Pacífico.
No Brasil a mídia já protesta contra as políticas de Lula. Afronta demais a tradição brasileira o discurso de Lula.
O grande mistério desta fase que o mundo vive é a desenvoltura com que as forças que dificultam o progresso econômico, social e político agem, muitas das vezes com dinheiro vindo de capitalistas. E a passividade dos interessados na liberdade em denunciar a farsa do discurso socialista.
Oremos!
Publicado em: Jornal Diabo.pt 10/08/24