Esta vigilância severa a ação policial, procurando inibir o trabalho dos agentes da lei e da ordem vem de longe.
No Estado Novo de Getúlio Vargas, tempo em que o carioca no verão podia dormir de janela aberta, o responsável pela segurança pública era o tenente de 30 Filinto Müller. Homem cordial e educado, exerceu quatro mandatos no Senado, tendo inclusive sido líder do governo JK, mas foi tachado de violento e de acobertar violência contra presos políticos. Uma narrativa para anular o reconhecimento de todos pela segurança reinante na então capital da República. Chegaram a acusá-lo de mandar para a Alemanha nazista uma militante comunista,condenada por crime de morte, quando a decisão foi do Tribunal de Segurança Nacional. E o fato se deu seis anos antes dos campos de concentração.
Agora, quando vivemos uma época de grande violência nos principais centros urbanos do Brasil, em que mais do que nunca a sociedade precisa da proteção policial, parte da mídia, por clara influência da esquerda, atua para controlar o trabalho desses servidores públicos que arriscam suas vidas para defender o cidadão. As perdas de policiais, muitos em dias de folga, não são registradas nem lamentadas.
As polícias dos estados do Rio, Minas e São Paulo estão fazendo um bom trabalho, apesar desta inacreditável orquestração intimidatória. Os governadores não podem nem devem recuar no apoio que têm oferecido a seus policiais, que contam com grande simpatia popular. Exemplares os governadores do Rio e de São Paulo.
Ao contrário de outras categorias, os policiais faltosos por abusos ou cumplicidade com o crime são punidos com o afastamento de suas funções.
Aperfeiçoar o controle é uma coisa. E garantir a liberdade do policial cumprir missão relevante é oportuno. Nosso orçamento da União tem recursos suficientes, que precisam ser gastos de maneira mais objetiva.
A eficiência das polícias é comprovada pela velocidade com que muitos casos são elucidados.
Os críticos das polícias devem sempre lembrar que ruim com elas, pior sem elas.
Publicado em: Jornal Correio da Manhã 11/10/23
Realmente temos que valorizar esses guerreiros que dão a própria vida em detrimento da nossa. Porém é preocupante a falta de combate às milícias que estão cobrando de cidadãos proprietários de seus imóveis.