Getting your Trinity Audio player ready...
|
As polícias do Rio de Janeiro têm apresentado bons resultados nesta gestão. Apesar da permanência de pequenos delitos, da população de rua fora do controle em alguns bairros da Zona Sul e no centro, a segurança melhorou e a bandidagem anda confinada em seus territórios.
Estas últimas semanas do ano marcaram alguns embates positivos, com a ação competente na ação policial, o que é importante por desestimular a atividade criminosa pelos riscos inerentes à audácia com que agiam e ainda agem. Uma pena que alguns setores insistam em defender o combate ao tráfico e à violência urbana “com inteligência”, como se isso fosse possível em plena guerra que vivemos. E mais, exigir das polícias cuidados que implicam em colocar e risco maior as vidas dos defensores da lei, que defendem a população desarmada e inocente.
As perdas de vidas de policiais têm aumentado assustadoramente, o que reforça a convicção dos que consideram fundamental apoiar as corporações empenhadas nesta luta. O agente policial identificado num assalto, mesmo fora do serviço, é executado sumariamente. Por isso, precisam de atenções.
A sociedade, através de suas entidades, desde as associações de bairros, deve promover uma mobilização pela segurança, que passa em prestigiar medidas a serem tomadas. Algumas simples, como a ação noturna na identificação de pessoas em pontos considerados vulneráveis, como é o caso, por exemplo, de Botafogo. Revistar e prender os portadores de armas, inclusive brancas, não autorizadas, poderia ajudar muito. Além de uma prioridade humanitária no atendimento da população de rua, que envergonha a cidade, assusta a população e afasta os turistas. Recolher não é ato de violência, mas de solidariedade.
A temporada de turismo está aí. É preciso olhar pela orla marítima, sempre alvo de delitos que podem acabar em crimes de morte.
Publicado em: Jornal Correio da Manhã 16-12-21