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    O maior governante do Brasil

    Aristoteles DrummondPor Aristoteles Drummond22 de fevereiro de 2022Atualizado:9 de maio de 2025Nenhum comentário3 Mins lidos
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    O Nordeste brasileiro, onde se situava a Capitania de Pernambuco e se iniciava a produção de açúcar de cana, esteve por mais de 15 anos sob domínio holandês. Entre 1630 e 1649, numa campanha promovida pela poderosa Companhia das Índias Ocidentais. O açúcar era das maiores riquezas da época.

    Naquele tempo, a população local era pouco superior a sete mil habitantes e os holandeses, muitos dos quais judeus, eram em número maior. Maurício de Nassau foi contratado pela Companhia das Índias, em excelentes condições, como gestor dos territórios. Foram oito anos de intensa actividade.

    O genial Nassau já tinha uma vida pública rica, assim como o convívio com o que havia de melhor na época em termos de cultura, em especial na arquitectura, que muito o atraía. Por ter se aventurado na construção de uma casa acima de suas posses, em Haia, é que aceitou o convite e foi para o Brasil.

    Naquele tempo já existiam as vocações para o fazer, os homens voltados para a acção, com grandeza. Assim é que Recife foi considerada a primeira cidade digna deste nome na América Latina. Nassau construiu a primeira ponte daquela que é chamada de Veneza brasileira e a actual tem o seu nome. Drenou os terrenos, recuperou engenhos, aumentou a importação de mão-de-obra africana, trouxe da Europa mais de dois mil homens com experiência na vida agrícola. E tudo isso no meio de lutas contra as forças luso-espanholas, que ocorreram durante todo o período da ocupação.

    O nível a que Nassau elevou Recife atraiu artistas, como Frans Post, que deixaram obras de paisagens e do quotidiano dali, muitas presentes em importantes museus europeus. As primeiras habitações de qualidade do Brasil foram construídas ali, assim como a primeira sinagoga. Aliás, os judeus que vieram com os holandeses não quiseram permanecer após a retomada da região pelos portugueses e foram para a América do Norte, onde fundaram Nova Amsterdão, hoje Nova York. A facilidade com que se juntou tanta gente preparada foi a fuga, de vez, à Inquisição já que a maioria eram luteranos e judeus.

    A presença holandesa em Pernambuco nota-se ainda hoje no tipo alourado de parte da população, nos nomes e apelidos e no traçado da cidade, que acabou permanecendo aquele criado pelo talentoso administrador.

    Mesmo com essa presença marcante no Brasil, Nassau é conhecido e exaltado na Holanda e antigos principados que hoje formam a Alemanha, por outras passagens de sua carreira, pois foi militar, governador de um território, foi feito conde e depois príncipe, diplomata e sempre ligado à cultura. A Nova Holanda foi uma interessante experiência no Brasil enquanto colónia e responsável pelo desenvolvimento da região por mais dois séculos.

    Outro país europeu que tentou dominar pelo menos parte do Brasil foi a França, com duas invasões fracassadas, uma no Rio de Janeiro e outra no Maranhão, onde chegaram a fundar a cidade de São Luís, hoje capital, em homenagem ao rei Luís XIII.

    Um olhar pela história do Brasil mostra o grande mérito da presença portuguesa na unidade territorial, cultural e religiosa. Além da Holanda poderosa e da França, no sul os problemas territoriais chegaram até o século XIX, quando o Brasil deixou a província Cisplatina para a formação do Uruguai e, já na república, o Acre foi comprado à Bolívia para pôr fim a um momento de tensão na região.

    Publicado em: jornal o Diabo/ Portugal  17/02/2022

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    Aristóteles Drummond é jornalista, escritor e político, com carreira destacada no setor elétrico, autor de obras relevantes e articulista em jornais e revistas. Reconhecido por condecorações e ações culturais, é comendador da Ordem do Mérito de Portugal.

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