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Os países que formam o chamado mundo livre, ocidental, democrático e supostamente capitalista abrigam fortes grupos políticos que insistem em defender teses comprovadamente equivocadas e, desta maneira, prejudicar a melhoria na qualidade de vida dos povos, especialmente dos menos favorecidos.
Parece consagrado que a inflação pune os mais pobres, desprovidos de proteção no investimento, nas aplicações financeiras. E inflação é expansão da moeda ou da dívida pública, natural nos países em que os governos costumam gastar mais do que arrecadam. O aumento de impostos já demonstrou ser inibidor do investimento, da geração de empego, estimula a sonegação ou fuga de capitais. E, logo, piora as condições de vida dos menos favorecidos.
Existe todo um discurso de esquerda contra o capitalismo, o setor privado. Mas são nestes países que estão os melhores empregos, serviços públicos, qualidade de vida. Os países de alta intervenção do Estado, como na América Latina, em geral, e o Brasil, em particular, são mais desiguais na distribuição da riqueza e na prestação de serviços de saúde, educação e segurança. Não é discurso nem narrativa, mas fatos inquestionáveis, como a corrupção, nepotismo e a baixa produtividade.
No final dos anos 70 e início dos 80, o mundo assistiu a dois países em dificuldades passarem para a prosperidade: os EUA, de Ronald Reagan, e a Inglaterra, de Margaret Thatcher. Alguns países latino-americanos tiveram, dos anos 60 aos 80, crescimento notável, modernização legislativa, pelos governos autoritários, como o Brasil e o Chile. Existe uma diferença ignorada pelos políticos de esquerda de que prosperidade não é o mesmo que riqueza. Países ricos são os que possuem recursos naturais, minerais, petróleo e as populações nem sempre recebem estes benefícios na prestação de serviços. A propriedade é construída com trabalho, liberdade econômica, talentos, como Taiwan, Coreia do Sul, Singapura, Japão. Todos capitalistas.
A questão da presença estatal nos transportes tem se mostrado ineficaz, assiduidade – greves frequentes – e qualidade, e com custos altos. Na saúde, prevalece baixos salários e baixa produtividade, também com greves.
Quase todas as experiências conhecidas de gestão privada foram positivas em todo mundo.
O mundo acadêmico e o do universo da economia e da política, exceto os marxistas convictos, reconhecem que a receita do desenvolvimento econômico e social está na obra de alguns notáveis, como Hayek, Mises, Aron, Friedman e seus discípulos espalhados pelo mundo.
A orientação da velha URSS de infiltrar o pensamento marxista na cultura, nas universidades e nas mídias é justamente o de esconder o fracasso dos regimes que desprezam a liberdade, incluindo a de empreender, de produzir e de evoluir. Vencem pela ignorância e o lado capitalista e democrático ainda não percebeu que é urgente esclarecer a maioria, que fica em casa – ou na praia – e não vota. A burguesia alienada vai numa marcha insensata para a submissão aos herdeiros de Stalin, Fidel e outros regionais.
Publicado em: Jornal O Diabo 28/06/25