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Os principais países do ocidente escondem a preocupante realidade do crescimento das causas do assustador aumento da violência urbana, levando insegurança e intranquilidade à população em geral. Foi montado pelas esquerdas um projeto mundial no sentido de neutralizar a reação da sociedade a este estado de coisas.
Claro que existe um componente na questão. Na América Latina, os dois países mais seguros são de governos conservadores, chamados de extrema direita pelas mídias dominadas pela esquerda. EL Salvador passou de país mais violento a mais seguro. O presidente Bukele agiu com mão forte e o povo pode dormir de janelas abertas, como os romanos e portugueses nos anos 30. A Argentina, de Javier Milei, viu baixar em 12% os homicídios no país e com maioria na violência doméstica. Milei tem enfrentado fortes críticas pelo apoio dado aos policiais argentinos. Buenos Aires vive tempos de segurança, com reflexos no turismo premium. Na zona turística, Recoleta e Porto Madero, a incidência é quase zero.
O drama maior e de difícil solução é a questão carcerária. Os presídios dos latino-americanos estão com chocante superpopulação, de duas até quatro vezes a capacidade de acolhimento. O Brasil tem 850 mil presos e mais cem mil em regime semiaberto, mas o crime é comandado de dentro dos presídios. Os governos mais à esquerda protegem os presos, com saídas de Natal, Dia dos Pais e outras datas, quando 20% não retorna e volta à prática criminosa. Os presos ainda são protegidos por leis de “garantia de visita intima” e de “salário-mínimo para proteção das famílias”. O uso de telemóveis, no governo da petista Benedita da Silva, foi recusada colaboração de Israel para bloquear sinais de telemóveis “para não prejudicar os funcionários”. No México, os cartéis controlam todo o sistema e a violência ameaça a estabilidade do país. O governo mexicano também é de esquerda e a polícia tem sofrido intimidação da imprensa.
Nesta realidade não se conhece nenhum caso de ressocialização de presos. Pelo contrário, as penitenciárias formam criminosos.
Tem sido recorrente em todo mundo, e não apenas nos EUA, inibir a ação policial pela acusação de racismo ou homofobia. Na verdade, a população carcerária tem forte presença de afrodescendentes não pela raça, mas pelos delitos cometidos. Procura-se dar uma “imunidade racial” à parte dos infratores. Outra acusação frequente, mais na Europa e nos EUA, é de a ação policial privilegiar o controle de imigrantes, quando a incidência de delitos entre eles é realmente maior, segundo estatísticas não contestadas. O absurdo das acusações também se constata pelo grande número de policiais filhos de imigrantes ou negros.
Algumas cidades em países, como França, Alemanha, Bélgica e Itália, vivem situação de calamidade pela presença do crime organizado e formação de territórios ocupados na periferia. Os dois maiores grupos criminosos brasileiros já estão presentes na Europa.Os que começam a sofrer investidas da violência, estímulo à população de rua, onde muitos se iniciam no crime, devem agir enquanto há tempo. Os países referidos devem ter dificuldades para conter esta realidade.
As organizações criminosas, hoje multinacionais, têm robusto orçamento em decorrência das atividades ligadas ao tráfico de drogas. Assim, no México e no Brasil são
fortes os indícios de corrupção no Judiciário, pelo grande número de libertação de traficantes nas audiências de custódia ou nos plantões de final de semana. Também o envolvimento de muitos advogados, a maioria já de moradores nas comunidades populares, tem sido constatado.
Publicado em: Jornal Diabo.pt 05/04/25