Este ano vai passar à história da economia mundial. Mudanças fortes ocorrem, sem comando, sem liderança, sem uma coordenação. Países que afundam na crise, países que se encaminham para crise e países que ganham com os erros dos outros.
Depois de décadas de queda na qualidade de vida e serviços dos EUA, a economia renasce na valorização dos valores que fizeram a grandeza da grande democracia. O país que se orgulhava de ser o exemplo do liberalismo, do capitalismo democrático, da justiça social e do regime do mérito foi vendo sua dívida pública aumentar de forma irresponsável para atender a políticas populistas e demagógicas. Ao procurar agradar a mídia mundial, os governos democratas, sempre com forte influência das esquerdas, foram deixando que a liberdade comercial passasse das fronteiras do interesse nacional. Déficits em conta corrente foram cobertos pela emissão de títulos. Empregos em baixa, tecnologia em ritmo mais lento e serviços essenciais perdendo qualidade. Uma tolerânciaexcessiva com imigrantes ilegais, que oneram os serviços públicos e agravam a segurança. E, pior, facilitou a entrada de inimigos do país, de sua cultura, de seu povo, em que o 11 de setembro foi prova maior.
O basta veio com a eleição de Trump, quegoverna para os americanos, diminui o desemprego, faz crescer a economia, diminui impostos,fortalece a moeda e assume compromissos históricos, como a amizade com Israel. As barreiras comerciais visam apenasdiminuir o déficit na balança comercial e proteger o emprego dos americanos. nada mais justo e legítimo.
Mesmo assim, a pressão se faz sentir, numa verdadeira torcida para que seja arrancado de seu mandato. E isso, é bom ressaltar, pouco influirá nos rumos da grande nação, uma vez que o vice é da mesma linha de pensamentoe sua política ter aceitação local, que é o que interessa.
A Europa vive o sobressalto da crise turca. Observamos a debilidade da Grécia sempre pouco confiável, o endividamento italiano e a legislação hostil ao investimento que reina na França, Espanha e Portugal, em meio da uma legislação laboral longe do mundo competitivo e uma carga fiscal indecente. Investir nestes países, até no imobiliário, é uma aventura,considerando a gula fiscal, ambiental, laboral. Malásia, Tailândia, Marrocos, Hungria, Polônia, Singapura são favorecidos por um ambiente mais receptivo ao capital. Índia e Austrália oferecem também maiores vantagens. Alguns países europeus em poucas gerações estarão irreconhecíveis, com outras culturas, outros povos. Jogam no marséculos de civilização.
A América Latina sofre com a demagogia, falta de coragem para políticas de austeridade, com ilhas de bom senso no Chile, Colômbia, Perú, Paraguaie, não se sabe até quando, aArgentina. O Uruguai, que nos anos 1950 era “a Suíça da América Latina”, hoje é uma república socialista que não passa de um bom balneário para argentinos e paulistas ricos. Sua mocidade está em Londres, Paris e Nova York.Teria tudo para ser mesmo uma Suíça, mas elege políticos que foram terroristas, egressos dos famosose violentos “tupamaros”.
A esperta China não é hoje nem de direita nem de esquerda. É apenas uma ditadura pragmática, sonhando dominar o mundo sem dar um tiro.
Independente de esquerda e de direita, liberais ou conservadores, capitalistas ou social-democratas, o que se sabe é que a realidade grita que só a livre empresa gera empregos, que o capital investe onde é bem-vindo, que não se convive mais com a corrupção, com a hipocrisia nem com a violência urbana, que cresceu nos países de imigração de outras culturas – muitos sem cultura alguma –, nas políticas paternalistas com os menos favorecidos. O pobre não precisa de cotas, muito menos de tolerância das autoridades de segurança, mas, sim, de educação, preparo e emprego, com bons serviços públicos na educação e na saúde.
A receita socialista ou social-democrata do assistencialismo com aumento de impostos provoca a fraude, a sonegação, a fuga de capitaise só agrava a situação dos menos favorecidos. O que se conclui que são políticas cruéis com os pobres, para mero diletantismo de bafejados pela sorte, que vivem bem e trabalham pouco. Não pode existir prosperidade com este tipo de legislação e com endividamento superior a metade do PIB.Não há mágica neste jogo.
São raros os empreendedores com mais de 80 empregados, produzindo com esforço, quepodem apoiar este tipo de programa de governo.
Roberto Campos, o grande pensador liberal brasileiro, parlamentar por 16 anos, concluiu que os socialistas do legislativo não amam os pobres, apenas não gostam dos ricos. Até ficarem ricos…