A avaliação das pesquisas no Rio mostra que o eleitor fluminense mantém um bom padrão de percepção das posições dos candidatos, sejam majoritários ou não.
Afinal, um eleitorado que já elegeu Carlos Lacerda, Negrão de Lima e Amaral Peixoto pode ter se equivocado mais pela pobreza das alternativas oferecidas. Agora mesmo a Justiça Eleitoral negou registro a nomes tóxicos como os ex-governadores Garotinho e Witzel.
A eleição majoritária comprova a boa intuição do eleitor, que mostra o favoritismo do governador Cláudio Castro. Não tem máquina partidária, não é demagogo, nem ideológico; apenas transmite ser o homem que cumpre serenamente a missão de administrar e conciliar o Estado. Governar é bem administrar e não gerar atritos.
O seu concorrente não inspira confiança fora do núcleo elitista de esquerda. Tem histórico de restrições à livre empresa e a uma política de segurança pública que enfrente a bandidagem e devolva a cidade a sua população. E ainda foi buscar um vice que mostra incoerência e certamente nem conseguirá eleger a filha. Para completar a farsa típica das nossas esquerdas, seu programa de governo é feito por um homem do mercado financeiro, da chamada “esquerda caviar”.
Na disputa do Senado, a sabedoria popular parece se confirmar. Está em quarto lugar um vaidoso esquerdista do Leblon, que já criou um problema para seu partido. O deputado Molon tentou ser o candidato de Lula quando a precedência era e é do deputado André Ceciliano, que é maior do que o partido. Aliás, o presidente da Assembleia deve disputar com o atual senador Romário.
Elitismo não costuma prevalecer nas majoritárias. A bancada federal do Rio deve reeleger os bons membros do centro-democrático como os deputados Júlio Lopes, Cristino Áureo, dr. Luizinho, Hugo Leal. Júlio Lopes talvez seja, com o senador Carlos Portinho, dos mais atuantes no Congresso Nacional, dignificando a representação política do Estado.
Pelo visto, no âmbito do Estado do Rio, não teremos surpresas
Publicado em: jornal Correio da manhã 14-09-22