Cidade Imperial, reunindo as mais tradicionais famílias do Brasil em suas ruas e distritos, segunda residência de empresários, políticos, intelectuais, opção de muitos estrangeiros que optaram a ficar no Brasil até o fim, Petrópolis tem responsabilidades políticas também. Não pode se deixar levar pelo populismo barato e macular sua tradição de bons homens públicos.
Desde Getúlio Vargas, que passava parte do ano na cidade, passeando a pé pelo entorno da Praça Rui Barbosa, próximo do Palácio Rio Negro, como os governadores, que tinham o Palácio Itaboraí como residência alternativa a Niterói. A República não tirou a relevância da cidade.
Os votados na cidade sempre foram relevantes, como Raimundo Padilha, Adolfo de Oliveira, Altair Lima Carlos Werneck, como hoje tem entre os mais votados nomes de boa presença parlamentar como Hugo Leal e Júlio Lopes, que atendem ao município efetivamente.
Nesta eleição, a colocação da cidade, suas lideranças políticas, empresariais e comunitárias, vai ser importante para os próximos quatro anos, quando todo e qualquer empenho em gerar empregos e oferecer segurança será pouco. A cidade não pode errar, deve garantir um lugar de destaque junto ao governador e ao presidente a serem eleitos em outubro. E Petrópolis tem vocação para atividades que fazem sua economia prosperar que não podem ser afetadas pela perda da qualidade de vida.
O eleitorado deve ser esclarecido, num verdadeiro corpo a corpo, para não incorrer na ingenuidade de se deixar levar pela boa conversa dos populistas demagogos. Deve comparar postura, educação, padrão de credibilidade de cada candidato. E vigiar a preservação da cidade como referência cultural, histórica e do turismo de qualidade.
A geração de um pacto pelo progresso deve unir os principais nomes, que inclua a nova subida da serra, postergada na minuta existente para o novo edital, a liberação do Quitandinha tão logo o jogo seja liberado conforme previsto para fevereiro próximo, como informa o deputado Júlio Lopes, defensor do projeto a ser votado. E o polo de medicina a ser consolidado.
Os tempos são de disputas pragmáticas e não de demagogia pura
Publicado em : Diário de Petropolis 23/01/22