Quem desce do elevado Paulo de Frontin na Linha Vermelha acredita que possa ser possível a construção de uma via elevada em continuação a existente, para desembocar na Ilha do Governador e dar acesso ao Aeroporto Antonio Carlos Jobim.
Ao atravessar a Ilha do Fundão, em via elevada ou subterrânea, seriam retirados da via expressa os veículos da Ilha do Governador, diminuindo os engarrafamentos que geram insegurança e desconforto aos usuários. E, no sentido centro-zona sul, o novo elevado poderia se juntar ao existente na altura do Campo de São Cristóvão.
Um desafio, claro, para projetistas, urbanistas e a engenharia nacional. Mas não parece estudo fora da realidade. Cortar por cima as comunidades – entre a via expressa e a Avenida Brasil, que em breve vai ter as obras concluídas – parece ser outra solução. Quem já fez o Túnel Marcelo Alencar pode fazer outro projeto com a grandiosidade e o desafio desta grande obra. E ligar São Gonçalo pelo mar ao centro do Rio daria grande contribuição para desafogar a Ponte Costa e Silva, também saturada.
Uma obra desta magnitude pode unir a União, o Estado e o município. E a solução do aeroporto passa por aí, como já se manifestou o presidente da ACRJ, José Antônio Nascimento Brito. O Galeão não pode crescer sem um acesso seguro e sem engarrafamentos. Urge um projeto viável e de execução em dois ou três anos Não se trata de recuperando aeroporto, mas sim fazer voltar o Rio a ser o portão de entrada do turismo internacional, hoje prejudicado pela pequena oferta de voos para os países emissores de turismo.
Publicado em: jornal Correio da Manha 18/11/22