O Presidente Bolsonaro continua a surpreender os brasileiros a cada momento. Depois de uma viagem ao Golfo Pérsico, China e Japão, de certo sucesso, o homem não resiste e já saiu dizendo que não vai a posse do Presidente eleito da Argentina. Podia até não ir, mas não precisava anunciar.
Por outro lado vai tomando medidas no varejo que atendem a população como a retirada de uma taxa de dezoito dólares no embarque para voos internacionais, o que encarecia as viagens, extinguiu o visto para cidadãos dos Emirados, Catar e Arábia Saudita, China e Japão, o que certamente vai impulsionar o turismo. Também confirmou a abertura do mercado aéreo interno para empresas estrangeiras e nos poucos meses de governo trouxe para o Brasil cinco empresas internacionais de low cost.
Com a aprovação da Previdência – que dará uma economia de quase duzentos mil milhões de euros em dez anos – apresentou proposta de reforma administrativa, valendo para os funcionários admitidos daqui por diante, que serão avaliados depois de cinco anos, perdendo a estabilidade que engessou e inchou o serviço publico no Brasil. E na área tributaria vai tentar simplificar os impostos. O contribuinte brasileiro gasta mais de mil horas por ano para pagar impostos. São quase sessenta impostos diferentes, que devem ser reduzidos a no máximo oito. Este ano deve obter cerca de cem mil milhões de reais com novos leilões de exploração de petróleo e a venda de ações em empresas privadas devem de arrecadar mais vinte e cinco mil milhões – cerca de cinco e meio mil milhões de euros – além de encaminhar a venda dos Correios, das elétricas restantes no Grupo Eletrobrás e ativos da Petrobrás como refinarias.
Uma pena que com o comando da economia correto e apoiado pelo Presidente, continue a ser alvo de criticas na mídia, alimentadas pelas suas declarações e de dois de seus filhos. Inacreditável a maneira com que compromete por questões menores um trabalho positivo de resgate da economia destruída nos quatorze anos de domínio de uma esquerda que se deixou contaminar pela corrupção. Dos treze milhões de desempregados, já se criou setecentos mil novos empregos e até o fim do ano pode chegar a um milhão. A previsão do crescimento do ano voltou a ser de um por cento.
O ambiente no país continua tenso em relação a posição do Supremo Tribunal que ao impedir a prisão de condenados em segunda instancia garante a impunidade daqueles que podem pagar bons advogados. A liberdade de Lula, que responde a oito processos, com duas condenações em segundo grau, afronta a população que deu 57 milhões de votos a Bolsonaro para expulsar o seguidores de Lula do Poder. Um processo na primeira instancia no Brasil leva no mínimo cinco anos, o recurso a segunda mais dois ou três e agora com esta terceira mais uns cinco ou seis. Logo uma decisão final leva pelo menos 15 anos, na media. O que significa que para os mais importantes mais do que isso.
Neste momento o Congresso pode reformar o Código Penal deixando claro estas questões, sendo que o próprio Presidente do Supremo enviou carta ao Congresso sugerindo que os prazos de prescrição sejam aumentados, deixando de ser contados durante os recursos. Este assunto, entre o Judiciário e o Legislativo, também sofre com a incontinência verbal do Presidente e dos filhos, que não deveriam de entrar no assunto não lhes diz respeito diretamente.
No mais permanece o mistério sobre a origem do petróleo derramado que infesta as praias do nordeste, de um onde já se retirou mais de duas mil toneladas de óleo pesado. O barco grego acusado nega veementemente.