1 – Além do coronavirus, o terrorismo e ataques frutos de ações de pessoas com problemas mentais crescem em todo o mundo, provocando medo e tensão no dia a dia das famílias. Uma parcela da opinião pública vem se deixando impregnar pelo absurdo questionamento da ação policial, como no caso da execução do terrorista responsável pelos ataques em Londres. Mesmo sendo ele um ex-condenado por terrorismo e militância no movimento islâmico radica, são ameaças que pairam no ar.
2 – A mudança do perfil da população europeia, base da civilização judaico-cristã no mundo, com a silenciosa invasão de “refugiados” do Oriente e da África, sobrecarregando serviços públicos, como saúde, e aumentando os índices de criminalidade urbana.
3 – O assustador crescimento demográfico das regiões mais pobres e incultas do mundo, gerando uma tensão social e econômica e uma crise humanitária de difícil solução num mundo onde a tecnologia inibe a criação de oportunidades e já carrega uma oferta não atendida de empregos de baixa qualificação. A pobreza facilita as epidemias como a atual.
4 – A alta competição na oferta e nos preços agrícolas e na mão de obra de média qualificação gera desemprego em todo o mundo, especialmente no Ocidente, que enfrenta a concorrência de países como China, Tailândia, Malásia, Paquistão, Indonésia e até Índia, com salários baixos que afetam a concorrência. Na periferia dos grandes centros ocidentais, vivem milhões de pessoas em situação de miséria.
5 – O domínio no meio editorial de um pensamento voltado para a negação dos valores tradicionais da família, da ética e da moral é evidente num simples olhar pelas livrarias dos grandes centros. E mais: a distorção da história travestida de um revisionismo negativo. O mundo cultural está impregnado de ideologia e de modismos. A safra atual de escritores, pintores e compositores é a mais pobre dos últimos séculos.
6 – O entorpecimento do alto empresariado, hoje sob comando de tecnocratas sem compromisso com o capitalismo e sem o tino dos fundadores das grandes corporações. Herdeiros nem sempre a altura das responsabilidades. São executivos em busca de resultados para engordarem suas contas. Não possuem compromisso social e muito menos político com o sistema que garante a livre empresa. Muito comum o patrocínio cultural de grandes empresas para projetos socialistas ou marxistas.
7 – No passado, os grandes empresários eram interlocutores de governantes para o trato de medidas de alto interesse nacional. Hoje, existe distância, quando não aproximação para troca de favores. Hoje estão distantes e omissos.
8 – A divisão na Igreja Católica, com o Papa Francisco muito tolerante com a ala esquerda do clero, negligenciando até quanto a apresentação de religiosos com o sinal visível previsto no Código Canônico, recebendo lideranças envolvidas em casos públicos de corrupção. Nem uma palavra sobre os ataques às igrejas no Chile. No Brasil, entre os cristãos praticantes, os evangélicos já superam os católicos, incluindo grande quantidade de seitas criadas com flagrantes objetivos financeiros.
9 – A fragilidade do sistema bancário diante do alto endividamento de países, empresas e mesmo dos consumidores dos principais mercados pode provocar uma perigosa crise nos mercados, muito mais grave nas suas consequências do que a de 1929, ocorrida nos EUA. Hoje, a crise é naturalmente sistêmica pela interligação de mercados e países. O dinheiro não rende e o sigilo bancário é coisa do passado.
10 – A falta de lideranças com sólido apoio popular para o uso racional da autoridade para conter os excessos, assumir o momento em que todos devem oferecer sangue, suor e lágrimas para a abertura de uma nova fase de prosperidade e felicidade, com base em valores consagrados, como indutores do progresso, da paz e da ordem. Políticos só pensam nas próximas eleições e não mais nas próximas gerações.