Mundo globalizado em tudo. Estamos nesse processo eleitoral com o nosso país dividido, com muitos candidatos, muitas propostas, uns mais fortes do que outros em alguns estados, numa incerteza que se reflete na crise econômica e social. Os políticos parecem fora da realidade, distantes do drama do desempregado, do colapso na infraestrutura, dos gastos acima do programado. O eleitor nem sabe que os deputados que trabalham nas comissões e nas relatorias não aparecem no noticiário. E há muitos que atuam de forma correta.
No entanto, esse fenômeno é mundial. Na Europa, por exemplo, são governos mais à direita, nacionalistas e duros no combate ao crime e à imigração ilegal – na Áustria, Croácia, Hungria, Polônia, Itália, no centro da França, Alemanha, Inglaterra, na esquerda por coalizão Espanha e Portugal e a esquerda da Grécia. Fica difícil um consenso na União Europeia. E as leis eleitoreiras acabam levando a um menor crescimento e maior desemprego. Um grande economista americano ficou famoso ao dizer que “não existe almoço de graça”.
Enquanto as democracias vão se desgastando e os países perdendo a competitividade, a Ásia se aproveita com a China, Vietnam, Coreia do Sul, Taiwan, Malásia e Tailândia, entre outros, e ganha espaços no mercado mundial. Os EUA é que tentam ser menos atingido com as medidas adotadas pelo presidente Trump, que se beneficia no plano interno, mas desgasta os americanos no resto do mundo.
As entidades internacionais, como Fundo Monetário, Banco Central Europeu e OCDE, entre outros, estão em crise de credibilidade. Cada um faz o que quer e o endividamento de muitos países e grandes empresas pode vir a provocar uma grande crise mundial.
Isso sem falar nos problemas globais que afetam a todos, como o aquecimento, o terrorismo, a fome e as doenças. Países teoricamente ricos estão com parte da população na absoluta miséria, como são os casos da Venezuela e Angola, embora produzam petróleo, cujo preço tem subido.
Apesar de vivermos uma era de progressos na medicina, na agricultura, na energia e nas comunicações, a qualidade do setor público nunca foi tão baixa, sob o ponto de vista ético, moral e de resultados.
É preciso que todos parem para pensar. Sem emoção; apenas com a razão, o bom senso e a percepção da realidade. E buscando a verdade, sem aceitar as promessas dos exploradores das dificuldades de tantos.
Vale o que sempre valeu: trabalho, responsabilidade e honestidade. Em todo o mundo.